sábado, 23 de maio de 2009

S.



O mundo pode dar as voltas que ele quiser! Entre nós, e em nós, as revoluções serão sempre coisa pouca e tudo aquilo que der e vier será apenas um vago tema de conversas no teu regresso a casa.
“As coisas parecem não ter mudado” porque simplesmente, entre nós, elas não mudam: continuamos a perceber perfeitamente os silêncios que querem dizer vamos até ao guincho, e tanto podemos falar de biombos japoneses, como do cheiro dos pés ao final de um dia de trabalho.

Nós sabemos que a distância é uma criação humana onde as nossas mãos não tomam parte.