segunda-feira, 30 de março de 2009

Change?


With Flickr its easy!

Avaliação

Numa turma (suponhamos com 28 alunos no nono ano) cada professor passa previamente ao director de turma pelo menos uma folha com as suas avaliações. São 15 disciplinas -contanto com áreas não disciplinares que também têm de reportar. (15 folhas).
Se houver negativas a atribuir têm que entregar pelo menos mais uma folha com a justificação dessas negativas e e pelo menos mais outra folha com o respectivo plano de recuperação. Imaginando que há apenas 7 alunos em apuros e cada um tem três negativas temos 2X7X3= mais 42 folhas. (15+42)
A pauta com as notas finais a serem propostas e debatidas é dada a cada professor antes da reunião. Mais 15 folhas (15+42+15).
Da reunião sai uma acta que deve ser suficiente para calar todo o tipo de vozes discrentes em relação à avaliação injusta dos frustrados dos Professores e proteger os excelentes pais e seus geniais progenitores de qualquer trauma que a escola lhes possa causar o que, sem problemas, é pano para chegar às 10 mangas. (15+42+15+10)
A acta depois de lida e aprovada pelos Professores é lida e aprovada e arquivada pelo orgão de gestão e o director de turma terá de ficar com uma cópia. (15+42+15+10+10)
Depois da reunião são produzidas 2 pautas formato A3 e duas pautas formato A4 para efeitos de afixação e arquivo. (15+42+15+10+10+6)
Uma escola normal, numa área metropolitana, tem umas 5 turma de nono ano: (15+42+15+10+10+6) X 5
Existiam no ano 2005 cerca de 1430 estabelecimentos de ensino com o nono ano (((15+42+15+10+10+6) X 5)) X 1430)))

Em 4 dias de avaliações as escolas deste país gastam, apenas nas turmas do nono ano, 700700 folhas de papel. Este é o meu relatório de avaliação e eu sou daqueles que avaliam por baixo!

sábado, 28 de março de 2009

Gomes Trip em Monsaraz



Estou a maravilhar-me com a minha máquina nova. A qualidade das fotografias é impressionante, as cores, os contrastes, o detalhe. Até fisicamente a máquina é viciante: tem uma pega com um bom feeling e o som de disparo é... é.. musculado!

quarta-feira, 25 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

lately





O Sol que anda por aí e os outdors da benetton andam a deixar-me sem vontade de certos trabalhos tão fastidiosos. Por amor de deus vamos lá voltar a rechear a cidade com aqueles anúncios natalicios da nespresso e dos chocolates ambrósio que isto assim não dá.

Eu?


é suposto fotografa-la? Está bem, eu faço o sacrifício!

Fotografos



Mais um livro para a colecção. Fica de reserva porque nos próximos dois meses não haverá tempo para o ler: vou estar a fotografar no duro e mais um palco se avizinha! :)

quarta-feira, 18 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Dar a vida aos outros?


Ainda não sei se gostei de um filme onde o herói se mata para que os outros possam viver em paz. Walt tem um não-sei-quê de cheiro a messias salvador que me irrita.

Só para o que der e vier...



Há um mês atrás bloqueei o calendário da minha agenda nos dias da festa do cinema italiano. Só entre ontem e hoje é que fiquei a saber porquê...
Formaliza-se e oficializa-se o agradecimento à C. que me arranjou este belo tacho- mesmo sem nada lá dentro, não deixa de ser um tacho desafiante.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Dúvidas

Quantos acentos terá a palavra Fórróbódó? e onde?

?



-porque é que vais perder tempo a fazer um 7c se já sabes que não consegues?
-se não tentar nunca vou saber se consigo e não vou querer dormir com essa dúvida! Boa?
-...

A bela tarde

quem és tu...

que noutros tempos não virarias as costas e arrebatarias? agora era o momento de lançar todas as redes senhor sedutor!

2


Untitled from pastoral cad on Vimeo.

sábado, 14 de março de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

Milk

É Gus Van Sant, é Sean Penn. É um filme e tanto.

Ele há exposições neste sitio que elevam o meu ego artístico até ao expoente máximo. Oh por favor, vamos ter um bocadinho mais de critério, com livros tão bons à volta não havia necessidade!

Ácido Fosfórico



É incrível o poder que este senhor tem para tirar a ferrugem acumulada em peças de metal. Verdadeiramente aconselhável... uma coisa absolutamente ferrugenta volta a ficar como nova. Também descobri que este senhor é também conhecido por E 338 um acidificante que podemos encontrar na coca cola! Deve ser por isso que eu não oxido, por mais anos que passem!

quarta-feira, 11 de março de 2009

A vez de quem??

É capaz de ser o estudo mais parvo da história da ciência eu cá apostaria nele para um prémio ignóbil. Como é que alguém perdeu tempo a classificar o homem em categorias como se fosse um fóssil raro nas mãos de um geólogo dos anos vinte é uma coisa que não consigo encaixar na minha molécula.
Segundo esta noticia, publicada no âmbito do estudo, o comportamento dos homens permite dividir os ditos em quatro (modelos de masculinidade?):

Metrossexual: Homem que vive extremamente focado em si próprio, descobrindo o seu lado mais feminino. Traduz-se num homem cosmopolita e sem quaisquer complexos nas suas atitudes e actividades. Um dos maiores ícones é o futebolista britânico David Beckham.

Tecnossexual: É uma evolução do modelo anterior. Homem que ainda toma muito em consideração o seu lado feminino mas vive numa obsessão constante por computadores e novas tecnologias.

Ubersexual: Representa o regresso ao macho varonil, de aspecto bem masculino, não obcecado com a imagem. Personalizado em homens como Bono, vocalista dos U2, ou Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia.

Neossexual: É o casamento perfeito entre virilidade e sensibilidade, o sonho da maioria das mulheres.

O estudo refere também que as mulheres querem ou preferem este último espécimen e, pasme-se ainda mais, o Expresso utilizou a fotografia de um conhecido ícone gay para ilustrar um neosexual - James Dean, apesar do seu casaco de cabedal e ar que faz saltar dos poros todas as feromonas de uma mulher bem casada, jogava no lado do inimigo.

Há duas coisas que aqui me intrigam. A primeira é a classificação absolutamente ridicula dos homens nestes quatro modelos como se alguma coisa, na espécie humana, pudesse ser classificada com a simplicidade e a limpeza de quatro categorias. Porque raio nós não podemos ser como as mulheres? As mulheres são apenas mulheres e ponto, cada uma é diferente da outra. E os homens não podem ser individuos únicos? Temos mesmo de ter categorias?
A segunda é o facto das mulheres, entrevistadas em 14 países, preferirem o último estilo. É de facto espantoso que elas, tal como todos os homens que conheço, queiram tudo aquilo que merecem e possam ter do sexo oposto. As mulheres querem o super homem tal como os homens querem a super mulher- uma daquelas que saiba fazer bolos de chocolate dos bons, que saiba fazer regressões lineares sem utilizar a calculadora, seja boa na cama, faça desportos radicais e lavores, se maquilhe todos os dias, engome, não fale muito, mas também não fale pouco, goste de crianças e cinema europeu, tenha perfumes bons, goste de cerveja e de futebol... anda so on...

É particularmente ridiculo que um homem tenha dirigido um estudo destes. É dar tiros nos pés. Se fosse uma mulher desesperadamente solteira na sua meia idade eu até percebia a redução da pessoa-homem a tão pouco.

Sobre homens prefiro ler isto. Obrigado Tiago.

terça-feira, 10 de março de 2009

The duchess



Um filme do tempo em que o amor era um palácio gigante cheio de nada.

As cadeiras mais lindas


segunda-feira, 9 de março de 2009

sábado, 7 de março de 2009

Sexo sem mentiras em vídeo

Um dos meus vídeo podcasts preferidos. Sexo para adolescentes sem grandes tabus e de forma divertida. Vejam este episódio como exemplo ou este sobre a pornografia.

Ou todos aqui: http://midwestteensexshow.com/

quinta-feira, 5 de março de 2009

Someone is getting married*


quando até nós próprios nos tornamos estranhos a nós. quando fazemos coisas que não sabemos se queremos. Derivamos. Quando não encontramos perdão nem nos outros nem para nós. Quando nada no mundo nos alegra e deixa feliz por muito tempo. Quando o nosso mundo já não é o mundo partilhado pelos outros e nos sentimos, a cada dia que passa, com o sentimento de pertença a um outro planeta.

As famílias são um lugar estranho.

*diz que é uma espécie de sinopse mas mais assim interpretativa, na verdade o filme é um dramalhão chato mas gosta-se assim de coisas destas que nos tocam nestas noites de vento.

Amo-te Lisboa

Estava sentado no Amo-te Lisboa a beber um café. Já era noite. Os carros ainda a libertar-se da confusão do final de tarde no centro da cidade. A estação do Rossio já iluminada. Pensamentos confusos. Café lento, o quarto ou quinto do dia. Frio bom da rua. Atrás de mim dois actores, antes do ensaio geral, falavam dos seus desamores. Ele dizia que estava mais calmo, ela dizia-lhe que assim é que era que, mais cedo ou mais tarde, a tal iria aparecer. Eu confuso; eu e o meu café. Minutos depois passa um rapaz, visivelmente eufórico, senta-se na escada, ali bem perto, como a procurar um refugio para continuar uma conversa que já se arrastava há tempo pelo telemóvel. É ali sentado que o oiço a esbracejar para o outro lado: “já não tenho mais paciência para essa tuas coisas”... “depois falamos”, desligou e foi embora.
Termino o café. Já são horas de começar o ensaio. Fecho o livro que nem sequer li. Encontro-me com os suspeitos habituais no hall do teatro. O mundo lá fora continua a rodar entre amores e desamores. Por aqui: improvisa-se.

Ontem à noite improvisou-se



improvisar é uma maneira de dizer brilhante?

Esta Noite Improvisa-se
Sala Garrett 4ª a sáb. 21H30 | Dom. 16H

de Luigi Pirandello
encenação Jorge Silva Melo

Os Artistas Unidos regressam ao Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) com o espectáculo Esta Noite Improvisa-se (1929), de Luigi Pirandello, um texto da última fase do autor, que conclui a sua trilogia do “teatro no teatro”, revolucionário no modo de representação no palco.
A partir da tradução de Osório Mateus e Luís Miguel Cintra (publicada em 1974), revista por Jorge Silva Melo e José Maria Vieira Mendes, apresenta-se uma obra que se desenvolve numa despudorada relação entre os espectadores e os actores. Perante os espectadores de uma estreia, um encenador propõe aos seus actores uma improvisação a partir de uma pequena novela de Pirandello, Leonora, Addio! Será esse o ponto de partida para um labirinto de dúvidas, incertezas e contradições que se desenrolam diante dos espectadores e anunciam a ficção da própria realidade.
Segue-se aqui a triste história da família La Croce, numa cidadezinha de província, com a sua mãe casamenteira, filhas casadoiras, resignado pai que se entrega a delírios extra-conjugais, rapazes de arribação. E a vida que se fecha para a mais abnegada das quatro filhas da família La Croce, essa Mommina que sonhava vir a cantar Verdi nos grandes teatros e acaba fechada em casa, na tremenda teia de ciúmes que sobre ela foi construindo o marido, o tenebroso Rico Verri. E a vida, o que foi, a não ser um sonho, dirá Pirandello, um sonho de teatro?

interpretação Alexandra Viveiros, Alexandre Ferreira, Andreia Bento, António Simão, Cândido Ferreira, Carlos Marques, Cecília Henriques, Crista Alfaiate, Jéssica Anne, João Meireles, João Miguel Rodrigues, Joaquim Pedro, John Romão, Lia Gama, Luís Godinho/Pedro Carraca, Miguel Telmo, Pedro Lacerda, Pedro Luzindro, Ricardo Batista, Sara Belo, Sara Moura, Sílvia Filipe, Vânia Rodrigues, Victor Gonçalves, entre outros.

terça-feira, 3 de março de 2009

4 filmes 4 frases

Há dois tipos de homens: os cabrões em pele de carneiro-paneleirote
-beto e os cabrões-apaixonados... Não vou falar das mulheres...

Tomar banho, fazer amor, ler e todas as boas memórias que guardamos até ao final da vida. Um excelente livro que deu apenas e como sempre origem a um bom filme.

Muita acção, um final inesperado e nada mais que isso. Mesmo um par de bons actores não acrescentam nada...


As relações têm um certo apetite por estímulos. E se o outro se tornar um peso morto? e se o outro deixar de alimentar os nossos sonhos? se o outro se recusa a sonhar? e se o outro não sonhar os nossos sonhos? há Ilusões? há relações?

segunda-feira, 2 de março de 2009

The end!


Terminaram as apresentações de Henrique IV, uma nostalgia e uma saudade invasoras aqui por dentro. Até que alguém me acordou para a realidade das coisas: o teatro é efémero!

Não se pode ser louco para sempre!

Sofá com vista para o televisor...


Eu sei que ainda não é um 80 cm plano... Mas ou era isso, ou era sentado no chão!

domingo, 1 de março de 2009