Quando a campainha de nossa casa toca é suposto ficarmos alegres, isto claro, se não estivermos descalços até ao pescoço com alguém ao lado (iupi!).
O bater de porta é um sinal que vamos ter visitas de familiares, amigos, cobradores do fraque ou da menina do gás (iupix2!)... O problema, cá em casa, era o som da campainha de 1943 ser mais parecido com uma buzina de calhambeque que, antes de anunciar alegremente e inesperadamente o que quer que fosse, matava o coração dos ocupantes e furava três ou quatro tímpanos aos vizinhos do andar de cima e de baixo (mais do que o Trompete do Paolo Fresu, a dar-lhe nos agudos, com o som no máximo).
E por isso, desde ontem: Campainha nova! E venham lá as meninas do gás bater à porta que eu agora já não me assusto e faço-lhes um cházinho ou um batido de frutos silvestres enquanto falamos, descalços, sobre o tempo.
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